sexta-feira, 25 de maio de 2007

Montras

Ando na berma, tropeço na confusão,
Desço a avenida e toda a cidade estende-me a mão,
Sigo a rua a pé, a gente passa apressada falando,
O rio de fronte, voão gaivotas no horizonte,
Só o teu amor é tão real.


Montras, ruas, o trânsito, não pára o sinal,
São mil pessoas atravessando na vida real.
Os imigrantes, desenganos, ciganos, um dia normal,
Com a brisa que sopra do rio ao fim da tarde, em Lisboa afinal.
Só o teu amor é tão real.


Gente que passa a quem se rouba o sossego,
Gente que engrossa as filas do desemprego,
São vendedores, polícias, bancas, jornais;
E os barcos que passam tão cheios, tão perto, partindo do cais.
Só o teu amor é tão real...


(de Pedro Campos, cantado por Mariza)

1 comentário:

tiago disse...

Ai a Mariza.......