Desço a avenida e toda a cidade estende-me a mão,
Sigo a rua a pé, a gente passa apressada falando,
O rio de fronte, voão gaivotas no horizonte,
Só o teu amor é tão real.
Montras, ruas, o trânsito, não pára o sinal,
São mil pessoas atravessando na vida real.
Os imigrantes, desenganos, ciganos, um dia normal,
Com a brisa que sopra do rio ao fim da tarde, em Lisboa afinal.
Só o teu amor é tão real.
Gente que passa a quem se rouba o sossego,
Gente que engrossa as filas do desemprego,
São vendedores, polícias, bancas, jornais;
E os barcos que passam tão cheios, tão perto, partindo do cais.
Só o teu amor é tão real...
(de Pedro Campos, cantado por Mariza)
1 comentário:
Ai a Mariza.......
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