«A investigação foi conduzida por uma equipa de médicos ginecologistas da Universidade de L'Aquila, Itália, e contou com a participação de 20 mulheres. Nove mulheres experimentaram um orgasmo vaginal; as outras não.
Ao examinarem através de uma ecografia a zona onde, supostamente, se localiza o ponto G, os especialistas italianos descobriram que o tecido era mais grosso nas nove mulheres que conseguiram atingir o clímax mediante penetração.
Os investigadores acreditam ter assim visualizado o ponto que o Alemão Ernst Grafenberg localizou pela primeira vez em 1944, entre a vagina e a uretra. Mas não em todas as mulheres. Nem todas estão equipadas com este gatilho de prazer feminino, defendem os italianos.
Para os especialistas, este ponto explica porque razão algumas mulheres têm orgasmos provocados pela estimulação da parede interna da vagina.
O estudo publicado em Fevereiro, no Jornal of Sexual Medicine, sugere que, sem esta zone erógena, as mulheres não são capazes de ter um orgasmo que não seja à base de estimulação clitoriana.
"Pela primeira vez", referiu o líder da investigação Emmanuele Jannini à revista New Scientist, "é possível determinar de um modo simples, rápido e barato se a mulher tem ou não um ponto G"
Mas os opositores dizem que não é bem assim. Tim Spector, do St Thomas Hospital, em Londres, disse ao jornal Independent que esta área nervosa pode simplesmente ser parte interna do clítoris, e não um tecido à parte.
Outros especialistas defendem que o ponto está presente em todas as mulheres e que estas precisam de treiná-lo para fazer aumentar a espessura do tecido.»
Revista "100% Natural", nº80, página 20.
2 comentários:
É uma informação interessante. Todavia, não obstante os estudos científicos desenvolvidos até agora, ainda não há uma única prova da existência do Ponto G, o qual, por enquanto, é meramente conceptual.
Se calhar é mais fácil demonstrar a existência de Deus do que do Ponto G...
Pois, mas acho que deve ser é tão dificil como demonstrar a existência de Deus :)
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