Aquele café,
Aquela mesa para quatro,
Sentados lado a lado
Mas quase frente a frente.
Dois pacotes de açúcar meio cheios,
Dois copos de água já bebida,
Um cinzeiro cheio de nervosismos.
O ar pesado de tensão,
Remoinhos no estomago,
Meias conversas,
Jogos de palavras...
Carinhos,
Medos,
Olhares discretos e indiscretos.
Interminável,
Insaciável,
Livre de tudo a que pudesse estar condicionado,
Único
E jamais de novo alcançável.
2 comentários:
É muito bonito este poema. Presumo que seja da tua autoria, pois não está mencionada a fonte...
Sim, é. Obrigada pelo elogio.
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