quinta-feira, 24 de junho de 2010

Hoje que recebi um comentário...

... a um post mais antigo, lembrei-me, "olha, tenho um blog!". Pois, a muito que cá não vinha, pelos vistos criar um blog, para mim, não foi grande coisa. Mas hoje, que recebi um comentário, vou cá fazer um novo post.

Nunca pensei que um dia fosse ter que trabalhar em 3 part-time's (um pequeno, um mini e um normal) e receber uma miséria, só porque ninguém me quer em lado nenhum do meu leque - que tem andado a alargar bastante - de opções laborais, a menos que tenha "dois anos de experiência com crianças" para isto, ou "experiência comprovada em áreas similares" pr'aquilo. Enfim, pode ser que a sorte mude e entretanto lá tenho eu - eu muitos mais - que ganhar experiência a trabalhar de borla em part-time ou por 100 euros de subsídio de alimentação em full-time...

Bem, boa sorte a todos e para mim também!

domingo, 14 de setembro de 2008

Manifesto contra a Mudança

Este vai ser um post citado da revista Única de 13 de Setembro. Depois de ler um artigo, também desta revista, acerca de mudança e adaptação das pessoas à inevitável mudança que nos ocorre a todos os minutos, horas, dias... folheei mais umas folhas e surgiu-me um texto chamado "Manifesto contra a mudança" em que o Expresso redigiu 20 coisas que 'não queremos nunca que mudem'. Ao ler isto, identifiquei-me tanto com tal atitude contra certas mudanças que decidi aqui escrever para todos os que não lêem o Expresso possam também identificar-se (ou não).

Antes ainda de começar a enumerar as 20 coisas que nunca deverão mudar escrevo já o aviso adjacente a este texto:

"AVISO: Este texto pode ferir consciências política e ecologicamente correctas e fazer referências a produtos e serviços que violam as regras da ASAE"

I.
Os pastéis de Belém. Inauguramos esta lista de coisas que queremos que fiqeum tal e qual como estão há muitos anos movidos pelo pecado da gula (que aliás ocupa grande parte desta lista). Daqueles sempre quentinhos a sair do forno, estaladiços e de preferência a deixar deselegantes marcas pretas nos dentes por causa da nata queimada.

II.
Queremos fruta verdadeira. Pêssegos mal calibrados, pêras bicadas pelos pássaros, maçãs que não estejam envernizadas, laranjas do Algarve não padronizadas, figos apanhados de manhã nas árvores, melões de Almeirim com casca ainda suja de terra.

III.
Não nos tirem, por favor, as castanhas assadas na rua, cheias de fuligem e embrulhadas em papel das páginas amarelas.

IV.
Que continue a haver amarguinha até ao fim dos séculos. E água ardente de medronho. E licor de ginja, bebido na Ginjinha do Rossio ou no Eduardinho, em copos de vidro grosso, lavados na água da torneira e colocados em cima de balcões de madeira já gastos.

V.
E já agora o leite do dia da Vigor, em garrafinhas de vidro grosso, sempre bem geado. E se vier brindado com aquela arreliante nata que em criança detestávamos, melhor!

VI.
Queremos linguadinhos fritos com arroz de tomate. Jaquinzinhos com açorda. Conquilhas pequeninas acabadas de apanhar da praia, sem serem depuradas nem nada. E bacalhau assado com batatas a murro, com pele e tudo. E moamba, com quiabos e gindungo comprados aos montinhos na Praça da Ribeira, acompanhados de um funge feito à mão.

VII.
Que não se acabe com os pires de tremoços grátis, a acompanhar a bela imperial a deitar por fora.

VIII.
Queremos continuar a comer robalos pescados à linha e as douradas do mar.

IX.
E as sardinhas assadas frescas - e não congeladas e sexas! -, servidas em cima de uma fatia de pão.

X.
Longa vida para o vinho verde à pressão, o pão de Mafra, o bolo do caco da Madeira e a tarte de alfarroba do Algarve.

XI.
E para os pipis e moelas em molho de tomate bem picante.

XII.
Não desapareçam os papéis escritos à mão colados nas montras dos cafés a avisar que há caracóis.

XIII.
Que nunca mude esta luz de Lisboa. Esta luz que consegue iluminar o mais mal disposto dos espíritos num fim de tarde solarengo de Verão...

XIV.
Que os livros sejam sempre livros, cheirem a livros e se possam folhear como livros. E gostamos que fiquem as páginas amarelas com o passar dos anos, a cheirar a pó.

XV.
Manifestamo-nos contra o fim da costa alentejana e da serra algarvia semidesertas. Das dunas e dos pinhais, dos olivais e das searas.

XVI.
E contra o fim das paredes caiadas. Não queremos as aldeias do Sul pintadas com as tintas modernas com 5o tons de branco à escolha, mas sem história nem carácter.

XVII.
Que nunca acabe a instituição do cravanço de cigarros, mesmo a um qualquer perfeito desconhecido ao qual apenas nos une a cumplicidade de entender o que é estas loucamente dependente da nicotina.

XVIII.
Por favor não acabem também com a temporada de música da Gulbenkian. Sobrevivemos a custo ao fim do Ballet Gulbenkien, deixem-nos com o pouco que nos resta de património cultural que nos enche de orgulho e lava a alma.

XIX.
E adoramos a Internet, mas preferimos os amigos de carne e osso aos amigos virtuais. Aqueles que podemos ficar meses sem nos falar, mas quando nos juntamos parece que o tempo não passou e a conversa retoma exactamente no mesmo ponto em que ficou.

XX.
Somos pela igualdade dos sexos, mas queremos que os homens continuem cavalheiros. Que deixem passar as senhoras, lhes abram as portas e cedam lugar quando há apenas uma cadeira vaga numa sala de reuniões lotada.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O querido mês de Agosto deles



Bem, não sei que diga, nem sei que pense... Antes de o ver estava expectante a pensar, "vamos la ver mais um bom filme portugês!" Quando comecei a ver, continuava expectante e estava contente de ser um filme que se passou num sitio de Portugal que gostei muito de visitar. Depois comecei a ficar algo confusa, não percebia o que era filme e o que era realidade, documentário ou filme? Pessoas ou actores? Passado mais algum tempo, comecei a pensar "porque raio ninguém me disse que isto era um musical" porque era o que mais parecia... O filme continuava (pelo menos a exposição na tela) e eu já começava a duvidar que os produtores tivessem conseguido arranjar actores e verbas para de facto o fazer... Pouco depois o filme começou a dar-se, já haviam pessoas a contracenar e uma história começava a emergir, embora algo estranha, pouco estruturada e mediocre... No fim já estava a perceber a ideia desta gente, até teve a sua piada mas nesta altura já estava mais que desejosa que aquilo acabasse, não estava preparada para um filme destes... Como vos digo, ainda agora nem sei que diga nem que pense, se foi bom ou mau, sei lá, foi estranho, disso estou certa!

Só vendo, contado ninguém percebe, :)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Café

Bem, entre pedaços de férias cá venho pôr um texto que me enviaram do qual gostei muito, espero que também gostem.


Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que 'Sim'.

O professor pegou então numa caixa de fósforos e vazou-a dentro do frasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que 'Sim'.

Logo, o professor pegou numa caixa de areia e vazou-a dentro do frasco. Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um 'Sim' retumbante.

O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se nesta ocasião.

Quando os risos terminaram, o professor comentou:

«Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas. Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades, e o resto é só areia

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou:
- Então e o que representa o café?

O professor sorriu e disse:
- Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um amigo.


Boas Férias se for esse o caso!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Hedonismo







What philosophy do you follow? (v1.03)
created with QuizFarm.com
You scored as Hedonism

Your life is guided by the principles of Hedonism: You believe that pleasure is a great, or the greatest, good; and you try to enjoy life’s pleasures as much as you can.



“Eat, drink, and be merry, for tomorrow we die!”



More info at Arocoun's Wikipedia User Page...


Hedonism



75%

Justice (Fairness)



70%

Existentialism



70%

Utilitarianism



55%

Strong Egoism



50%

Apathy



35%

Kantianism



25%

Nihilism



5%

Divine Command



0%




Bem, foi o resultado que surgiu embora não concorde totalmente com aqueles 75%, ou talvez sim... Quiçá! ;) (se querem que vos diga, até desconhecia tal conceito de hedonismo...Já aprendi qualquer coisa :) )

quinta-feira, 5 de junho de 2008

"...chegou a Portugal à dois anos..."

«O Bullying chegou a portugal à dois anos», foi isto que ouvi na RTP1 à hora de almoço enquanto se anunciava um reportagem acerca do assunto. Agora, o que está mal nesta frase?

Confesso que fiquei estupfacta, se fosse vindo da TVI, ainda tolerava, já que é um canal que adora sensacionalismos, agora a RTP1?! Tenham paciência...

Chegou a portugal a dois anos? Assim de avião, não? Ou foi de comboio? E veio daonde?

Bem, para quem não sabe, o bullying é uma forma de violência que pode tanto ser física como psicológica. Geralmente a fisica é mais praticada por rapazes/homens e a psicológica mais praticada por raparigas/mulheres (embora não seja uma regra). Escolhe-se um alvo que geralmente tem que ter algum ponto fraco para justificar a acção. Até as praxes se podem comprara a isto um pouco só que o ponto fraco é sempre o mesmo, o ser novato, e têm um tempo de duração limitado. No bullying não tempo de duração e os motivos podem ir do usar óculos ou aparelho nos dentes até ter um sutaque diferente... Acontece mais frequentemente em meio escolar mas alarga-se a todos os meios. E adquire o seu nome "estrangeirado" que vem do "bully", nome chamado aqueles que usualmente intimidam os outros intensionalmente.

Heis o que está errado naquela frase... O RTP1, espero que tenham dado pelo erro e nunca mais digam uma coisa dessas :)

cletoana [arroba] netvisao.pt

Forma estranha de escrever endereços de e-mail, porquê?

«Devido ao envio abusivo de mensagens de correio electrónico não solicitadas (designadas vulgarmente por SPAM), torna-se necessário proteger os endereços de e-mail divulgados na Internet. Para este efeito, podem adoptar-se estratégias que “mascarem” os endereços, impedindo que sejam reconhecidos e lidos por “robôs” que navegam pela Internet e que são os responsáveis pelo SPAM.

Esses robôs reconhecem todos os endereços de e-mail com a formatação normal: nome@domínio.com. Durante as suas buscas pela Internet, recolhem milhares de endereços, que são guardados numa base de dados utilizada para enviar mensagens não solicitadas.

Para evitar estas situações, pode escrever-se os endereços de forma diferente, para que os robôs não os consigam ler, mas que seja perceptível aos humanos. Substituir o símbolo “@” por “[arroba]” e o “.” por “[ponto]” é uma estratégia simples e eficiente para enganar os robôs que procuram endereços de e-mail normais.»

(in, http://www.acs.min-saude.pt)