quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Soneto de Amor

Para quem gosta de poesia, um grande escritor português e um grande apaixonado também (pelos vistos), José Régio!

Soneto de Amor

Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas, uma língua,... - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... - Abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

5 comentários:

Anónimo disse...

hummmmm.... forte não :) lol.........

tiago disse...

epa mas ta bom........

tiago disse...

estava a pensar. Devem ser uns seios bem grandes......... lol

tiago disse...

Reparei agora q temos mais um amigo em comum.... Nelson o pequeno ta no teu Hi5 :) é de mecanica em robotica como eu! lol

Ana Cleto disse...

Lol, realmente, bem, o autor lá deve saber a dimensão dos seios... Tanto comentátio reticente, parece que gostaste do soneto,lol...

E quando ao nelson, sim, é um porreiro, o Né como lhe chama-mos :P